A QUÍMICA DA VIDA

O texto a seguir foi retirado do início da parte 1 do livro de Bioquímica, do Voet. Trata de uma alusão perfeita ao significado da Bioquímic...

domingo, 1 de dezembro de 2019

Efeitos bioquímicos dos esteroides usados como suplemento - slides



ÁGUA, PH E SISTEMA TAMPÃO


ÁGUA

A molécula de água, H2O, apresenta um caráter altamente polar devido ao ângulo de 104,5 graus entre as duas ligações O-H. O seu átomo de oxigênio possui 2 pares de elétrons livres, viabilizando a formação de pontes de hidrogênio com moléculas vizinhas. Esta característica, faz com que ela possa se associe a diversas substâncias, sendo chamada de solvente universal. Pode ser ionizada por meio de uma reação ácido-base - caracterizada pela troca de prótons entre pares conjugados de ácidos e bases - podendo se comportar como ácido e como base. Essas são reações de equilíbrio, às quais correspondem constantes de equilíbrio definidas pelo cálculo de “K”, que mede a afinidade relativa das bases, de cada par ácido-base conjugados (AH/ A- e H3O+/ H2O), por prótons.
Clique nos links para saber mais sobre a água:




PH
            A concentração hidrogeniônica [H+] e os valores de [H+] para a maioria das soluções são tão baixos que passa a ser difícil compara-los. Assim, na prática o valor mais usado é do pH, calculado por meio da seguinte equação: pH = pK + log [A-]/[AH].
Clique no link para saber mais sobre a definição do pH:


SISTEMA TAMPÃO

Tampões são sistemas aquosos que tendem a resistir a variações no seu pH quando pequenas quantidades de ácido (H+) ou base (OH-) são adicionadas. Um sistema tampão consiste de um ácido fraco - doa de prótons - e sua base conjugada - aceita prótons.
A adição de ácido forte ou base forte a uma solução aquosa de um ácido fraco, por exemplo, ácido acético, causa pequenas variações de pH, se a solução estiver a um pH próximo do pK do ácido. É esse comportamento que caracteriza um tampão ácido-base. Clique nos links para saber mais sobre as definições do sistema tampão:



           




CURIOSIDADE

 O pH da superfície cutânea é um importante indicador funcional da pele, impactado pela produção de produção de ácido láctico - que gera o “manto ácido cutâneo” - Dessa forma, a pele apresenta pH levemente ácido (4,6 – 5,8), que atua na proteção contra bactérias e fungos. Além disso, as secreções cutâneas tem considerável capacidade tamponante. 
Para sabem mais sobre as relaç~es entre água, sistema tampão e pela, confere esse artigo:





TESTE SEUS CONHECIMENTOS

(UTFPR) A água apresenta inúmeras propriedades que são fundamentais para os seres vivos. Qual, dentre as características a seguir relacionadas, é uma propriedade da água de importância fundamental para os sistemas biológicos?
A) Possui baixo calor específico, pois sua temperatura varia com muita facilidade.
B) Suas moléculas são formadas por hidrogênios de disposição espacial linear.
C) Seu ponto de ebulição é entre 0 e 100 °C.
D) É um solvente limitado, pois não é capaz de se misturar com muitas substâncias.
E) Possui alta capacidade térmica e é solvente de muitas substâncias.
Resposta: A água é considerada um solvente universal, devido à grande capacidade de dissolver uma enorme quantidade de solutos. Seu ponto de fusão é de 0°C (à pressão de 1 atm) e seu ponto de ebulição é de 100°C (à pressão de 1 atm). A molécula de água é polar e possui geometria angular.
Resp.: E


Autoras Gabriela Herman e Mylena O. Viana 
Postado no dia 1 de dezembro às 23: 58

Síntese e Importância da melatonina



Resenha
A melatonina é um hormônio produzido pela glândula pineal, e que está relacionada ao ciclo circadiano, regulando a fisiologia temporal biológica do nosso organismo como o ciclo dia/noite, atividade/repouso, sono/vigília e entre outros. Sua síntese inclui uma via neural complexa envolve as células ganglionares da retina que se conectam aos pinealócitos. Utilizando o nervo óptico, o núcleo supraquiasmático, o hipotálamo lateral e as fibras pré-ganglionares na medula espinhal, que fazem sinapse com o gânglio cervical superior, e estas através dos nervos simpáticos pós-ganglionares alcançam a glândula pineal. Em condições naturais ocorre uma produção rítmica circadiana de melatonina. A exposição a luminosidade (UV) é suficiente para suprimir a síntese de melatonina. Bioquimicamente, a síntese de melatonina ocorre em etapas, o triptofano sofre a ação da enzima triptofano hidroxilase (TPH) que o transforma em 5-hidroxitriptofano que por sua vez sofre a ação da descarboxilase que o transforma em serotonina, ou 5-hidroxitriptamina, esta então é transformada em N-acetilserotonina pela enzima aril-alquil-n-acetiltransferase (AANAT) que por fim sofre a ação da hidroxi-indol-oxi-metiltransferase (HIOMT) que a transforma em melatonina (N-acetil-5-metoxitriptamina). A melatonina também é sintetizada em outros órgãos do corpo humano, como na pele e trato gastrointestinal, porém nesses casos ela não é liberada da corrente sanguínea pois é usada localmente como antioxidante. A meia vida da melatonina na corrente sanguínea em humanos é de aproximadamente 44 minutos. Uma vez na corrente sanguínea ela é encaminhada ao fígado que a metaboliza e a transforma em 6-sulfatoximelatonina que posteriormente é excretado na urina. A taxa de 6-sulfatoximelatonina na urina é diretamente proporcional a síntese de melatonina, sendo um bom indicador para exames não invasivos. Além de sua síntese diminuir com o envelhecimento e sabe-se que pode estar relacionado a vários efeitos fisiológicos dessa faixa etária. A melatonina é um hormônio bastante importante para o ser humano, por seu famoso efeito regulador do nosso relógio biológico, além dessa função ela também está relacionada  como por exemplo no seu efeito oncostático, sua interação com o sistema imune, gonadotrófico, seu potente efeito antioxidante, o que lhe dá a capacidade de recuperação de células epiteliais expostas à radiação ultravioleta, sua modulação do sistema dopaminérico, serotoninérgico, sua potencialização da analgesia opióide e da neurotransmissão de GABA, sua implicação na produção de óxido nítrico e controle neurovascular. Além de ter a estrutura molecular semelhante à indometacina, molécula de muito interesse na área das cefaléias. Atualmente, a melatonina é altamente usada na indústria farmacêutica e em diversos tratamentos como os dos distúrbios do sono, área estética cefaléias, epilepsias e até mesmo na doença de Parkinson, onde em experimentos foi observado que a melatonina melhora a qualidade do sono sem alterar substancialmente as medidas de sono e sem alterar a função motora. Na sociedade atual, onde a tecnologia está presente a cada segundo, o smartphone tem sido um vilão, no quesito insônia, a tela do celular emite uma luz azul que sinaliza para o sistema nervoso que ainda está dia, atrasando, diminuindo ou até mesmo inibindo sua produção, levando a um uso excessivo de medicamentos para repor a diminuição desse hormônio.


Referências:

GENARIO, Rafael. Efeitos da Melatonina sobre Doenças Neurodegenerativas: Um olhar prospectivo. 2016. Disponível em: <http://www.hcpf.com.br/ckfinder/userfiles/files/1%20Lugar%20Geral%20%20Rafael%20Genario%20-%20Efeitos%20da%20Melatonina%20sobre%20Doencas%20Neurodegenerativas%20um%20Olhar%20Prospectivo-1.pdf>. Acesso em: 28 nov. 2019.
BRUIN, Veralice Meireles Sales de. IMPORTÂNCIA DA MELATONINA NA REGULAÇÃO DO SONO E DO RITMO CIRCADIANO- UMA ABORDAGEM CLÍNICA. 2017. Disponível em: <http://www.sbpcnet.org.br/livro/57ra/programas/CONF_SIMP/textos/veralicebruin.htm>. Acesso em: 26 nov. 2019.
PERES, Mario Fernando Prieto. Melatonina e doenças neurológicas. 2017. Disponível em: <https://cefaleias.com.br/wp-content/uploads/2009/06/Melatoninaavan%C3%A7oseinstein.pdf>. Acesso em: 28 nov. 2019.

SILVA JUNIOR, José Sinersio da. Os efeitos do treinamento físico aeróbico sobre a síntese de melatonina pineal em ratossíntese de melatonina. 2015. Disponível em: <https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42137/tde-19022016-152711/publico/JoseSinesiodaSilvaJunior_Mestrado_Corrigida_P.pdf>. Acesso em: 26 nov. 2019.

Slide
https://drive.google.com/open?id=1GBIHJq6GNLUrjjiJonB8wOGCuzVInJ9R

Mapa Mental
https://drive.google.com/open?id=139F87UqtA9AMe1Z2KCb1XjsZT1d590vt

Artigo
OS EFEITOS DO TREINAMENTO FÍSICO AERÓBIO SOBRE A SÍNTESE

DE MELATONINA PINEAL EM RATOS (SILVA. 2015)
https://drive.google.com/open?id=1ueXPOM5VcGDvufbBMqgfcJn1w_Dg0rTy

Felipe e Ayla (9)

Efeitos bioquímicos dos esteroides usados como suplemento


RESENHA SOBRE: Os efeitos bioquímicos dos esteroides usados como suplemento
Grupo 19, Caroline Bellani e Maria Eduarda Cubis.
Esteroides anabolizantes são derivados sintéticos do hormônio testosterona que auxiliam no aumento da musculatura, na perda de gordura e melhora do desempenho físico. Assim essa droga passou a ser muito utilizada em academias como suplemento, uma pratica arriscada do ponto de vista biológico, uma vez que será em grande parte prejudicial. Além disso, existe grande alteração das variáveis bioquímicas. Os efeitos hepatotóxicos incluem colestase (condição na qual a bile não pode fluir do fígado ao duodeno), peliose hepática, hiperplasia nodular regenerativa, neoplasia hepática e sangramento de varizes secundárias à hipertensão portal. A intensidade dos resultados nocivos depende das características da exposição e da suscetibilidade do usuário. A toxicidade desses produtos é observada principalmente sobre os sistemas cardiovascular, hepático e neuroendócrino.
Após a ingestão o anabolizante sofrerá alterações para que seja absorvido pelas células, dentro delas se ligará a um receptor androgênico para ser transportado a uma região no núcleo, dependendo da estimulação dos receptores pode alterar o funcionamento de alguns genes, fazendo as células produzirem proteínas. Esse mecanismo é compreendido como a forma direta de metabolização dos esteroides. Diferentemente a maneira indireta ocorre pela interação com fatores tróficos ou receptores de glicocorticoides que inibem a degradação de proteínas. Independente do meio como se apresenta, o objetivo final é aumentar a quantidade proteica citosólica, afetando o ritmo de ativação de seu sistema enzimático. A associação do uso de anabolizantes com a atividade física faz com que a célula aumente a produção de receptores androgênicos no músculo.
Alguns efeitos proveitosos já foram encontrados com o uso dos anabolizantes, porem são passageiros e pouco relevantes comparados aos problemas que pode-se ter.  As miofibrilas aumentam em quantidade e volume devido ao edema ou pelo conteúdo sarcoplasmático que se acumula, dando a impressão de ganho de força muscular. Seguindo essa linha de raciocínio as mitocôndrias também são afetadas, multiplicando-se e desta forma elevando a capacidade de respiração celular. Foram estudados ainda o maior teor de nitrogênio no organismo e a quantidade elevada de cortisona no sangue que de forma geral podem ser benéficos.
Dentre os efeitos mais graves da utilização indiscriminada desse hormônio está a arteriosclerose que é a degeneração de artérias devido à destruição das fibras musculares lisas e das fibras elásticas que a constituem, levando a um endurecimento da parede arterial, geralmente resultado de hipertensão (outro efeito colateral dos esteroides). Com a ingestão dos anabolizantes, não existe mais necessidade de segregação da quantidade normal de testosterona, assim os hormônios estimulante das células intersticiais (ICSH) e o folículo estimulante ficam reduzidos quando existe quantidade suficiente de testosterona. Como resultado, o testículo se atrofia e ocorre a diminuição na contagem de espermatozoides. Entre as consequências ainda está a ginecomastia é o desenvolvimento de tecido mamário no homem que pode vir acompanhado de sensibilidade ao toque (pode voltar ao normal quando interrompido o uso). Um estudos científico, utilizando voluntários que faziam uso abusivo dessas drogas, comprovou a diferença bioquímica no organismo desses indivíduos quando comparados a um grupo controle, através da avaliação de plaquetas, eritrócitos, hemoglobina e enzimas hepáticas. Quanto aos hormônios testosterona e estradiol houve um aumento significativo na circulação livre encontrada nas amostras, assim como das enzimas hepáticas creatina quinase, aldolase, transamina glutamil peroxidase e transamina glutamil oxidase, apresentou ainda significativa alteração da concentração hormonal do eixo hipotálamo-hipófise-gonadal. Quantitativamente as plaquetas também tiver expressivo aumento. O HDL foi o único componente estudado que teve diminuição comparando ao grupo que não fazia uso.



REFERENCIAS:
ABRAHIN, ODILON SALIM COSTA; SOUSA, EVITOM CORRÊA DE. Esteroides anabolizantes androgênicos e seus efeitos colaterais: uma revisão crítico-científica. Revista da Educação Física / UEM. Vol.24 no.4 Maringá Oct./Dec. 2013.
DUTRA, BRÍGIDA SOUZA CÕRTES; et al. Esteroides anabolizantes: uma abordagem teórica. Revista Científicada Faculdade de Educação e Meio Ambiente. Jul-dez, 2012.
FARIA, PÃMELA POUOUBEL; et al. Avaliação de parâmetros físicos e biológicos de ratos wistar após administração de decanoato de nadrolona. Acta Biomédica Brasiliensia. Volume 3, nº 2, Dezembro de 2012.
VENÃNCIO, DANIEL PAULINO; et al. Avaliação descritiva sobre o uso de esteroides anabolizantes e seu efeito sobre as variáveis bioquímicas e neuroendócrinas em indivíduos que praticam exercício resistido. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Vol.16 no.3 Niterói May/June 2010.



Uma forma interessante de ligar os esteróides a bioquímica é quanto a função anabolica, ja que os mesmos aumentam significativamente essa função. Mas você sabe o que é o anabolismo? É o processo de construção de complexos orgânicos; uma sucessão de reações químicas que constroem ou sintetizam moléculas provenientes de compostos menores; é necessário energia para que isso ocorra.O corpo humano, para crescer e se manter, precisa recorrer a nutrientes do meio externo. Esses nutrientes são quebrados para prover energia que as células utilizam para continuar suas reações químicas no organismo. Os produtos da quebra desses nutrientes são pequenas moléculas que as células podem utilizar para construir blocos de moléculas maiores – literalmente formando um novo material a partir dos produtos desses nutrientes.
A função do anabolismo é, de forma simplificada, construir moléculas estruturais e funcionais. O processo anabólico utiliza monômeros para construir polímeros; um polímero é um grande complexo molecular feito de muitas moléculas menores semelhantes umas às outras, os monômeros. Para construir novas proteínas (moléculas grandes e complexas; polímeros), células precisam de aminoácidos (moléculas simples; monômeros), os quais compõem as proteínas. As células obtêm esses aminoácidos absorvendo-os da corrente sanguínea e esse é considerado um processo anabólico; a construção de proteínas a partir de moléculas menores, os aminoácidos.

Bom, agora que você aprendeu um pouco sobre o anabolismo, entenda o efeito dos esteroides nesse processo por meio do artigo abaixo!


ABRAHIN, ODILON SALIM COSTA; SOUSA, EVITOM CORRÊA DE. Esteroides anabolizantes androgênicos e seus efeitos colaterais: uma revisão crítico-científica. Revista da Educação Física / UEM. Vol.24 no.4 Maringá Oct./Dec. 2013.
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Efeitos bioquímicos dos esteroides usados como suplemento - artigo e correlação com a bioquímica

Uma forma interessante de ligar os esteróides a bioquímica é quanto a função anabolica, ja que os mesmos aumentam significativamente essa função. Mas você sabe o que é o anabolismo? É o processo de construção de complexos orgânicos; uma sucessão de reações químicas que constroem ou sintetizam moléculas provenientes de compostos menores; é necessário energia para que isso ocorra.O corpo humano, para crescer e se manter, precisa recorrer a nutrientes do meio externo. Esses nutrientes são quebrados para prover energia que as células utilizam para continuar suas reações químicas no organismo. Os produtos da quebra desses nutrientes são pequenas moléculas que as células podem utilizar para construir blocos de moléculas maiores – literalmente formando um novo material a partir dos produtos desses nutrientes.
A função do anabolismo é, de forma simplificada, construir moléculas estruturais e funcionais. O processo anabólico utiliza monômeros para construir polímeros; um polímero é um grande complexo molecular feito de muitas moléculas menores semelhantes umas às outras, os monômeros. Para construir novas proteínas (moléculas grandes e complexas; polímeros), células precisam de aminoácidos (moléculas simples; monômeros), os quais compõem as proteínas. As células obtêm esses aminoácidos absorvendo-os da corrente sanguínea e esse é considerado um processo anabólico; a construção de proteínas a partir de moléculas menores, os aminoácidos.
Bom, agora que você aprendeu um pouco sobre o anabolismo, entenda o efeito dos esteroides nesse processo por meio do artigo abaixo!
file:///C:/Users/Usuario/Downloads/1316-9067-1-PB.pdf
autoras: Caroline Bellani e Maria Eduarda Cubis (grupo 19)

METABOLISMO MUSCULAR

METABOLISMO MUSCULAR


O post de hoje está direcionado àquelas pessoas que já pararam enquanto estavam escrevendo e começaram a refletir sobre como os músculos estavam agindo para tornar aquela ação possível. Entenda este mecanismo complexo, porém incrível, do nosso corpo!
Se você já leu os nossos posts sobre metabolismo de carboidratos e regulação e integração de metabolismos, este aqui vai ficar um pouco mais simples de entender, então, antes de tudo, corre lá se você ainda não conferiu!
Como já comentado, as nossas células necessitam de energia para realizarem suas funções, e com as células musculares não é diferente. Para evitar que ocorra a fadiga muscular, e com elas todas aquelas dores que demoram para passar, os nossos músculos precisam ter moléculas energéticas disponíveis o tempo todo, dessa forma, diversas vias metabólicas atuam em conjunto tanto para armazenar energia para quando necessário, como também para a degradação destas no momento do exercício.
Saiba tudo sobre o metabolismo muscular pela vídeo aula abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=qbyD1toBdoo

Ainda está confuso? Assista a vídeo aula abaixo para esclarecer os pontos que deixaram restar dúvidas:

https://www.youtube.com/watch?v=CNaEWqwdsGY

DISTROFIA MUSCULAR DE DUCHENNE

A distrofia muscular de Duchenne é uma doença genética degenerativa e incapacitante, caracterizada por degeneração progressiva dos músculos, devido a ausência ou deficiência da proteína distrofina na superfície das membranas musculares, o que afeta inclusive os músculos cardíacos e respiratórios, levando à morte. 
O artigo intitulado "Distrofia muscular de Duchenne: complicações respiratórias e seu tratamento" de Fonseca et al (2007) dá um grande panorama sobre o que é esta doença e o que ela causa no organismo. Acesse o artigo pelo link abaixo:



CURIOSIDADE



Você sabia que para os seus músculos crescerem, é necessário que você danifique as células já existentes nele? Se isto é novidade para você, Jeffrey Siegel em um vídeo da TED, explica de uma maneira super didática todo este mecanismo. Ficou interessado? Acesse o vídeo através do link abaixo:



QUIZ
(PUC – PR-2007) Analise as afirmações abaixo, relativas ao processo do metabolismo energético:
I. Fermentação, respiração aeróbica e respiração anaeróbica são processos de degradação das moléculas orgânicas em compostos mais simples, liberando energia
II. Todos os processos de obtenção de energia ocorrem na presença do oxigênio.
III. A energia liberada nos processos do metabolismo energético é armazenada nas moléculas de ATP.
IV. No processo de fermentação, não existe uma cadeia de aceptores de hidrogênio que está presente na respiração aeróbica e anaeróbica.
V. Na respiração aeróbica, o último aceptor de hidrogênio é o oxigênio, enquanto na respiração anaeróbica é outra substância inorgânica.
VI. Na fermentação, a energia liberada nas reações de degradação é armazenada em 38 ATPs, enquanto na respiração aeróbica e anaeróbica é armazenada em 2 ATPs.
Estão corretas:
a) I , III , IV , V
b) I , III , V , VI
c) I , IV , V , VI
d) I , II , IV , V
e) I , II , III, IV

(RESPOSTA: A)

Autoras Gabriela Herman e Mylena O. Viana 
Postado no dia 1 de dezembro às 23: 50


RESPIRAÇÃO CELULAR


RESPIRAÇÃO CELULAR

A respiração celular é, sem dúvidas, um processo fantástico e cuja beleza vai além daquilo que vemos em livros de biologia – ela está mais presente em nossas vidas do que imaginamos! Ao analisar o processo em que uma molécula de glicose é gradualmente decomposta em CO2 e H2O e alguns ATPs são produzidos, obervamos três principais etapas: glicólise, ciclo de Krebs e fosforilação oxidativa.
Na glicólise, a glicose – com seis carbonos - é convertida em duas moléculas de piruvato – cada uma com três carbonos, produzindo ATP e convertendo NAD+ em NADH.  Ao ser oxidado, o piruvato se torna uma molécula - chamada acetil-CoA - com dois carbonos e ligada à CoenzimaA, liberando CO2 e produzindo NADH. No ciclo de Krebs, essa acetil-CoA passa por uma série de reações, produzindo, dentre outros , NADH e FADH2. Estes, depositam elétrons na cadeia transportadora de elétrons.


Um pouco confuso, né? Para entender com maior profundidade esse maravilhoso processo, clique no link abaixo e assista o vídeo:

CURIOSIDADE

Curiosamente, a degradação da glicose, ou seja, a glicólise pode acontecer sem oxigênio, no processo chamado fermentação, mas as outras três etapas da respiração celular requerem oxigênio para ocorrer. E, notavelmente, apenas a fosforilação oxidativa usa oxigênio diretamente.
A fermentação é de grande importância desde a antiguidade, destacadamente na produção de vinho, cerveja e pão,

 TESTE SEUS CONHECIMENTOS

(PUC - RJ-2007) São processos biológicos relacionados diretamente a transformações energéticas celulares:
a) respiração e fotossíntese.
b) digestão e excreção.
c) respiração e excreção.
d) fotossíntese e osmose.
e) digestão e osmose.


Resposta: A

Autoras Gabriela Herman e Mylena O. Viana 
Postado no dia 1 de dezembro às 23: 38

CATABOLISMO DE PROTEÍNAS E CICLO DA URÉIA


METABOLISMO DE AMINOÁCIDOS

Como vimos no nosso último post, as proteínas - constituídas de subunidades monoméricas chamadas aminoácidos (AA) - não são estocadas ou armazenadas em nosso organismo! Nos animais, os aminoácidos podem sofrer degradação oxidativa diante de certas circunstâncias, nas quais os aminoácidos são “quebrados”, separando seus grupos amino e os α-cetoácidos. Sequencialmente, o processo de metabolismo de aminoácidos ocorre da seguinte forma:





URÉIA

A ureia produzida é um composto neutro, altamente solúvel e costuma ser excretado pela urina. É o principal produto de excreção do excesso de nitrogênio vindo do catabolismo dos aminoácidos no ser humano. Quando há ingestão normal de proteínas, a ureia representa 80% dos produtos nitrogenados na urina, onde se encontra também ácido úrico, creatinina, íons amônio e outras formas menores de compostos nitrogenados. A síntese de ureia acontece no fígado por meio de reações do ciclo da ureia. Para entender melhor esse processo, clique nos links e assista os vídeos:



CURIOSIDADE

Já entendemos que nós, organismos vertebrados, excretamos ureia. Mas você sabia que vários peixes de água doce e invertebrados excretam amônia? Essa substância é muito tóxica e solúvel, o que faz com que muita água tenha que ser eliminada. Assim, esse tipo de excreta só acontece em animais que não tem tanta "dificuldade" em obter água, ou seja, animais aquáticos. Os animais terrestres transformam amônia em ureia ou em ácido úrico. que são muito menos tóxicos, podendo ser acumulados por algum tempo no corpo e excretadas muita perda de água pelo organismo.

TESTE SEUS CONHECIMENTOS

Quando a ureia é sintetizada no fígado, todos processos a seguir podem ocorrer/ocorrem, EXCETO:
a. O glutamato pode ser sintetizado a partir de α-cetoglutarato, utilizando uma série de reações de transaminação.
b. O aspartato pode ser sintetizado a partir do oxalacetato e glutamato, utilizando aspartato transaminase.
c. O glutamato pode ser sintetizado utilizando a reação de glutamato desidrogenase se o ião amónio estiver em excesso.
d. O glutamato pode estar fornecendo íons de amônio livre se a concentração de íons de amônio livre for baixa.


Resposta: C


Autoras Gabriela Herman e Mylena O. Viana
Postado no dia 1 de dezembro às 22: 56

Respiração Celular

Respiração celular


Afinal, o que é a respiração celular? É basicamente a conversão de energia em ATP.
Esse processo é divido em principais etapas que são: Glicólise, Ciclo de Krebs e a cadeia
transportadora de elétrons ou também conhecia como cadeia respiratória. De modo
geral, a respiração celular irá ter a respiração aeróbica e anaeróbica. Na imagem abaixo, um
breve resumo sobre as etapas da respiração:




Resultado de imagem para respiração celular
 Fonte:Brasil Escola.



Neste momento, iremos destacar a primeira etapa da respiração, a Glicólise.


O que é Glicólise?
São varias reações retiradas da glicose (energia) que irá ser quebrada em duas moléculas
de três carbonos chamadas de piruvatos. Com isso, na respiração celular a Glicólise será a
primeira etapa, porém não necessitando de oxigênio.

Qual lugar ela ocorre?
A glicólise vai ocorrer no citoplasma da célula podendo ser dividida em duas fases principais:
a fase de investimento de energia e a fase de rendimento de energia.
Mas para explicar essas duas fases principais, um vídeo de um grande professor que irá
auxiliar nos estudos.

Um esquema geral para entender melhor;

Resultado de imagem para glicolise
                                                                                 Fonte: Researchgate


E depois dessa grande aula, que tal exercitar um pouco?!


(UEM) Assinale a alternativa correta a respeito da respiração celular.
a) A glicólise consiste na conversão de glicose em ácido pirúvico.
b) O ciclo de Krebs consiste na conversão de ácido pirúvico em ácido láctico.
c) Na cadeia respiratória, ocorre o transporte de hidrogênio para formar ácido pirúvico.
d) No ciclo de Krebs, ocorrem o transporte de hidrogênio, de oxigênio molecular e a
produção de água.
e) Todo o processo de respiração celular ocorre dentro das mitocôndrias.

Alternativa “a”. Na glicólise, a glicose é convertida em duas moléculas de ácido pirúvico.

Curiosidade
O filme “O nome da Rosa”, conta a história de um veneno inibidor da via glicolítica, o
“Arsenato” que  pode ser incorporado no lugar do fosfato no gliceraldeido-3 fosfato,
não formando o 1,3 bifosfoglicerato, irá deixar deixa de formar 2 ATP causando intoxicação.
Bom filme!
Bons estudos!

Autoras: Maria Gabriele e Maria Fernanda -Grupo n°13 Postado em: 09/11/2019

Enzimas

A manutenção da vida celular depende da continua ocorrência de um conjunto de  reações químicas, que devem atender duas exigências fundamentais: precisam ser altamente especificas, de modo a gerar produtos definidos, e devem ocorrer a velocidades adequadas a fisiologia celular, uma ausência de produção ou remoção de metabólitos pode levar a condições patológicas.
As enzimas exercem papel fundamental nessa produção e remoção. Enzimas são catalizadoras de reações podendo aumentar as ordens de grandeza das reações que catalisam e, sendo elas altamente especificas acabam selecionando as reações possíveis.
Elas são classificadas de acordo com a reação que ela catalisa, ao todo são seis classes: Oxido-redutases, catalisam oxido reduções; transferases, fazem a transferência de grupos; Hidrolases, que fazem a hidrolise de um composto; Liases, adicionam grupos a duplas ligações ou os removem deixando a dupla ligação; Isomerase, fazendo a isomerização e; Ligases, que condensam duas moléculas associadas a hidrólise de uma ligação.

Aprofundando o estudo das enzimas


Para entendermos como as enzimas funcionam na pratica recomendamos que você assista a uma vídeo aula do canal do professor Dorival Filho, onde o mesmo faz uma abordagem bem didática e compreensível sobre o assunto 

Agora que você já compreende os conceitos básicos e se aprofundou no estudo das enzimas vamos testar o que foi aprendido com algumas questões:
1) Sabemos que as enzimas possuem papel fundamental nas reações químicas que ocorrem em nosso corpo. Marque a alternativa que indica corretamente a função dessas substâncias orgânicas nas reações do nosso organismo. 
a) As enzimas atuam retardando a velocidade de uma reação.
b) As enzimas atuam aumentando a velocidade de uma reação.
c) As enzimas não atuam na velocidade de uma reação.
d) As enzimas atuam apenas degradando substâncias.
“b”. As enzimas atuam aumentando a velocidade de uma reação e, por isso, são consideradas catalisadores biológicos.
2)Sabemos que cada enzima atua somente em determinadas reações biológicas, pois cada uma é muito específica. Observe o desenho a seguir e marque a alternativa que indica o nome do modelo utilizado para explicar o funcionamento enzimático. 
Observe o esquema exemplificando a especificidade da enzima
Observe o esquema exemplificando a especificidade da enzima
a) modelo do mosaico fluido.
b) modelo de encaixe.
c) modelo chave-fechadura.
d) modelo da porca-parafuso.
e) modelo ácido-base. 
“c”. O modelo chave-fechadura é usado para explicar a especificidade da enzima, pois assim como apenas uma chave é capaz de abrir uma fechadura, a enzima atua apenas em reações específicas.

Autores: Dariel Matheus e Gustavo Raab (grupo 17)

Regulação hormonal do metabolismo

Muitas pessoas sabem que o metabolismo é uma série de reações químicas que permitem a funcionalidade dos seres vivos, mas ninguém presta muita atenção no processo de regulação dessas reações, que ocorrem afim de otimizar e disponibilizar os combustíveis e percursores metabólicos para cada órgão sem que haja desperdício.


Hormônios reguladores

Nos mamíferos o sistema neuroendócrino exerce uma função muito importante na coordenação do metabolismo dos órgãos. Temos alguns hormônios que são essenciais nessa regulação: Insulina, glucagon, adrenalina e cortisol.
A insulina é secretada pelo pâncreas em resposta a variação de glicose no sangue, sendo produzida pelas células beta pancreáticas. Seu objetivo é favorecer a variação do excesso de glicose em duas formas de armazenamento: no figado e músculo como glicogênio e no tecido adiposo como triacilgliceróis.
O glucagon é produzido pelas células alfa pancreáticas, sendo secretado quando há uma diminuição no índice de glicose sanguínea. Ele estimula a degradação do glicogênio, previne a glicólise e promove a gliconeogênese no figado, e ajuda na mobilização de ácidos graxos no tecido adiposo. O mesmo inibe a insulina.
A adrenalina é derivada da modificação da tirosina, secretada pelas glândulas suprarrenais. Sua função é sinalizar atividade eminente, tendo efeito de mobilização de combustíveis, inibindo o armazenamento dos mesmos.
O cortisol é produzido pelo córtex renal, sendo liberado mediante a ação de agentes estressores, como: ansiedade, medo, dor, hemorragia, baixa glicose sanguínea, infecção. Assim como a adrenalina, ajuda na mobilização de combustíveis.

Esse tema exige um maior aprofundamento para que haja uma real compreensão, vamos assistir uma vídeo aula da UNIVESP e nos situar no conteúdo: Estratégias de regulação do metabolismo

Curiosidade

A insulina é um hormônio importantíssimo para o nosso organismo e se faz presente na comum patologia que é o diabetes, mas falando especificamente do diabetes tipo 2, a qual o paciente apresenta resistência à insulina. É importante entender como se dá o processo de resistência insulínica. As causas da resistência insulina não são totalmente conhecidas, porém os estudos vêm mostrando que a principal alteração seria na sinalização celular referente aos transportadores de glicose (GLUTs). E outros estudos ainda relataram melhora na sinalização em resposta aos exercícios físicos modulando as proteínas inflamatórias que afetam a insulina.
fonte :

Autores: Dariel Matheus e Gustavo Raab (grupo 17)

MECANISMOS BIOQUÍMICOS DA TOXICIDADE DA AMÔNIA



Ao estudar sobre os mecanismos bioquímicos da toxidade da amônia, observou-se que o processo de catabolismo proteico tem como produto final a Amônia. Esse composto na forma não ionizada é representado como NH e na forma ionizada como NH₄⁺, compondo a amônia total (NH₄⁺ + NH). Como a forma não ionizada apresenta uma grande capacidade de se difundir nas membranas celulares, conclui-se que é o tipo mais tóxico de amônia.  (CAMPOS et al., 2012). Em condições normais, nos hepatócitos, o glutamato é transportado até a mitocôndria pelo citosol, e nela sofre a desaminação oxidativa, catalisada pela L-glutamato-desidrogenase. Em alguns processos do organismo é gerada amônia livre através da degradação de nucleotídeos. Geralmente a amônia livre é convertida em compostos não tóxicos antes de ser transportada para o sangue e depois para fígado e rins. O glutamato é essencial para o metabolismo do grupo amino, e é substituído pelo grupo l-glutamina. O glutamato se combina com a amônia livre que foi produzida nos tecidos e então é produzida a glutamina, pela ação da enzima glutamina sintetase (desempenha um papel metabólico central). A glutamina transporta o amônio de uma maneira não tóxica. (LEHNINGER, 2014). A toxicidade da amônia apresenta uma relação com o ciclo da ureia, pois faz com que as reações iniciais desse ciclo ocorram dentro da mitocôndria, para evitar que os íons amônia entrem em contato com a corrente sanguínea. O excesso de amônia pode gerar uma grande utilização de α-cetoglutarato (composto intermediário do Ciclo de Krebs) e diante disso, gerar uma pequena disponibilidade desse composto para o CK, acarretando na parada da cadeia transportadora de elétrons. (LEHNINGER, 2014). Para que a amônia seja eliminada, ocorrem três etapas. A primeira delas, em que ocorre a remoção de um grupo amino, é o processo de transaminação, em que o grupo α-amino é transferido para o átomo de carbono α do α-cetoglutarato e produz o α-cetoácido, semelhante ao aminoácido e ao glutamato. No segundo passo, há o transporte de NH₄⁺ para o fígado, através de alanina e glutamina. E por fim, a eliminação de NH₄⁺ no fígado, através do ciclo da ureia. (LEHNINGER, 2014). Além do fígado, outro órgão importante para a excreção da ureia é o rim, visto que quanto mais urina é produzida no rim, menor é a chance de intoxicação. (KITAMURA, 2002). Para um bom funcionamento do ciclo da ureia, é necessário que as enzimas carbamil fosfato sintase, ornitina transcarbamilase, argininosuccinato sintetase, argininosuccinase e arginase estejam em atividade. Além disso, é indispensável a presença dos substratos  aspartato, arginina, ornitina, citrulina e argininosuccinato, juntamente com três moléculas de ATP que foram geradas no Ciclo de Krebs. (KITAMURA SS, 2002). A argina é a responsável pela excreção a ureia e a partir dela é gerada a ornitina. “Na deficiência da Ornitina Carbamoiltransferase, ou Ornitina Transcarbamilase (OTC), a função prejudicada do ciclo da ureia resulta no acúmulo de níveis tóxicos de amônia no sangue e cérebro, sendo os indivíduos mais gravemente afetados no início da vida”. (SMITH et al., 2013) A deficiência dessa enzima afeta o funcionamento do ciclo da ureia, elevando a amônia no sangue, juntamente com glutamina e alanina e redução da citrulina plasmática (HERRAIZ GASTESI et al., 2015). Em condições normais, nos hepatócitos, o glutamato é transportado até a mitocôndria pelo citosol, e nela sofre a desaminação oxidativa, catalisada pela L-glutamato-desidrogenase. Em alguns processos do organismo é gerada amônia livre através da degradação de nucleotídeos. Geralmente a amônia livre é convertida em compostos não tóxicos antes de ser transportada para o sangue e depois para fígado e rins. O glutamato é essencial para o metabolismo do grupo amino, e é substituído pelo grupo l-glutamina. O glutamato se combina com a amônia livre que foi produzida nos tecidos e então é produzida a glutamina, pela ação da enzima glutamina sintetase (desempenha um papel metabólico central). A glutamina transporta o amônio de uma maneira não tóxica (LEHNINGER, 2014). Algumas patologias podem ser destacadas pelo aumento da glutamina e da amônia na corrente sanguínea, afetando diretamente no cérebro (BATSHAW  et  al., 2014). Uma delas é hiperamonemia que é a causa comum de encefalopatia e dano cerebral irreversível em pessoas com a presença   da deficiência da ornitina. (MACHADO; FONSECA; JUKEMURA, 2013).

Alunas: Maria Fernanda D. Medrades e Maria Gabriele A. Ramos – Grupo n° 13


REFERÊNCIAS
CARVALHO, Layonne de Sousa. DOENÇA DA DEFICIÊNCIA DE ORNITINA CARBAMOILTRANSFERASE: RELATO DE CASO INFANTIL. REVISTA UNINGÁ, v. 56, n. 4, p. 56-64, nov. 2019. ISSN 2318-0579. Disponível em: <http://revista.uninga.br/index.php/uninga/article/view/2902>. Acesso em: 01 dez. 2019.
GUIMARÃES JÚNIOR, Roberto et al. O que é ureia? Cadernos Técnicos de Veterinária e Zootecnia, Belo Horizonte - Mg, p.9-25, abr. 2016
KITAMURA, Sandra Satiko. Intoxicação por amônia em bovinos e ratos: o desempenho real de desintoxicação e o emprego de tratamentos alternativos. 2002. 117 f. Tese - Curso de Medicina Veterinária, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002. Acesso em: 29. nov. 2019.
CAMPOS, Bruno Ribeiro de et al. TOXICIDADE AGUDA DA AMÔNIA, NITRITO E NITRATO SOBRE OS JUVENIS DE CAMARÃO ROSA FARFANTEPENAEUS BRASILIENSIS. Atlântica, Rio Grande do Sul, p.75-81, 2012. Acesso em: 29. nov. 2019
Nelson, David L.; Cox, Michael M. Princípios de Bioquímica de Lehninger - 6ª Ed. 2014. Editora Artmed. Acesso em: 01. dez. 2019

Um resumo sobre o assunto em forma de mapa conceitual:


Para acompanhar melhor a resenha, acesse nossos slides abaixo:


Para completar os estudos, sugerimos um artigo sobre a deficiência da ornitina carbamoil transferase, que gera uma doença grave. É muito interessante para observar os mecanismos de como a doença se desenvolve. Acesse o link abaixo para conhecer o artigo: