A QUÍMICA DA VIDA

O texto a seguir foi retirado do início da parte 1 do livro de Bioquímica, do Voet. Trata de uma alusão perfeita ao significado da Bioquímic...

domingo, 1 de dezembro de 2019

REGULAÇÃO E INTEGRAÇÃO METABÓLICA

REGULAÇÃO E INTEGRAÇÃO METABÓLICA

Você já parou para pensar como tudo no nosso corpo não acontece de forma separada mas sim de forma conjunta?  E é disso mesmo que vamos falar neste post: explicaremos como todo o metabolismo humano funciona de maneira integrada e interdependente. Continue lendo se quiser saber mais sobre!

REGULAÇÃO METABÓLICA

Antes de entendermos o que é de fato a integração metabólica, é preciso que se entenda o conceito de regulação.
Certas reações químicas têm o poder de aumentar ou diminuir a velocidade de outros processos químicos, dessa forma, a falta ou o excesso de substratos e metabólitos gerados por tais reações, vão impactar em outras vias metabólicas que dependem de uma certa quantidade desses produtos para acontecer. Isso pode ser observado quando uma enzima tem sua eficiência aumentada por um acréscimo na centração dos substratos que esta atua, ou até quando alguns hormônios sinalizam que é necessário que uma reação continue ou termine. Falando em hormônios, estes são muito importantes para a regulação metabólica: sabendo que hormônios são sinais químicos, não há dúvidas de que interferem na comunicação entre células. Mas não é qualquer célula que é capaz de corresponder a estes sinais. Para cada hormônio existe um receptor celular, que pode ser inclusive as proteínas integrais de membrana. Uma modificação nesses receptores pode afetar todo o processo de comunicação celular, impedindo que alguma função importante seja desempenhada.

INTEGRAÇÃO DE METABOLISMOS

Agora, onde entra a integração de metabolismos? A resposta já está dada se você compreendeu o conceito de regulação, é simples: se algum processo metabólico gera produtos que servem como substratos para outros processos, isto irá fazer que com que estas vias estejam integradas e sejam interdependentes, visto que se uma destas for, de certa forma, modificada ou anulada, a outra irá ser diretamente afetada. Dessa forma, dá pra entender como nada no nosso corpo acontece de forma isolada.

A GLÂNDULA TIREOIDE 

Para fechar esse raciocínio, escolhemos falar sobre uma das glândulas mais importantes no organismo humano, que ao produz um hormônio, é capaz de regular diversas características fisiológicas. O Ministério da Saúde publicou um vídeo explicando de forma rápida o que é esta glândula e o que ela faz. Para acessar o vídeo, clique no link abaixo:


CURIOSIDADE

Você sabia que a liberação do hormônio da adrenalina é regulado por uma proteína? Isso mesmo! Isto acontece porque a célula receptora do sinal, encontrada nas células do fígado por exemplo, possui duas porções, uma intracelular e outra extracelular: a intracelular se conecta com a proteína-G e a extracelular se conecta com a adrenalina de fato. Sem a conexão intracelular com a proteína-G, o receptor adrenérgico não é capaz de enviar o hormônio para fora da célula, o que impede que a adrenalina desempenhe sua função. 
QUIZ
Se você acha que já sabe um pouco mais sobre o assunto, tente resolver a questão abaixo:
 Um dos mais importantes hormônios que coordenam a utilização de combustíveis pelos tecidos, com efeito exclusivamente anabólico, é:
 (A) Hormônio Paratireoidiano hormônio catabólico: ativação da vitamina D. É secretado pelas glândulas paratireoides atua regulando a concentração entre cálcio e fósforo no sangue.
 (B) Insulina: a insulina que faz a regulação da síntese dos combustíveis no período anabólico, pós prandial. Estimulando a síntese de glicogênio muscular e hepático e de proteínas.
 
(C) Glucagon hormônio catabólico: Glucagon tem efeito catabólico, estimulando a degradação do glicogênio hepático e muscular para produzir glicose, estimula gliconeogênese e a mobilização de ácidos graxos do tecido adiposo para poupar glicose.
 (D) Epinefrina hormônio catabólico: A epinefrina assim com o o Glucagon está presente apenas no período catabólico reforçando a mobilização de combustíveis e inibindo o armazenamento, contrário da insulina que estimula o armazenamento.
(E) cortisol hormônio catabólico: Quando os níveis de glicose estão baixos o cortisol inibe o consumo de glicose pelos músculos e estimula a degradação de outros compostos para produzir glicose (gliconeogênese), provocando aumento da glicose sanguínea.
RESPOSTA: (B) A insulina é o único hormônio de síntese dos listados a cima. Regulador chave do metabolismo, promove a entrada de glicose no músculo e tecido adiposo. Estimula a síntese de glicogênio no músculo e fígado e suprime a gliconeogênese no fígado. Acelera a glicólise no fígado para produção de AcetilCoA e ácidos graxos. Estimula a estocagem de triglicerídeos. Estimula a síntese de proteínas e inibe a degradação intracelular de proteínas.

Postado no dia 1 de dezembro às 21: 44
Autoras Gabriela Herman e Mylena O. Viana 





Nenhum comentário:

Postar um comentário